QUINTA VELHA
História
A história dos territórios do Reino se confundem com a história do Rio Grande do Norte e de sua capital, Natal. Data de 23 de junho de 1603 a sesmaria de número 0168 da então Capitania do Rio Grande, que oficializa a concessão de terra medindo 1500 braças iniciando-se na boca do Rio Guaraí, estendendo-se pelo Rio Potengi acima e mais 500 braças para o sertão. Esta sesmaria deu origem à Praia da Redinha. Da ocupação deste território, que tinha como principal característica ser “ o melhor porto de pescarias e que ficava a frente da fortaleza.” seguiu-se várias expedições pelo litoral, onde os pescadores acabaram aportando em outras partes do extenso litoral do nordeste brasileiro. Foi através destas expedições que um dos territórios do Reino, a Freguesia de Santa Rita, começou a ser mapeado e frequentado pelos pescadores e também pelas autoridades locais.
Ainda em 1603, o território de Santa Rita foi doado por meio de sesmaria, a um certo Joaquim d’Albuquerque, português estabelecido inicialmente em Pernambuco e que depois migrou para a Capitania do Rio Grande. Esta sesmaria tinha 1323 braças, iniciando a 355 braças da curva de São Miguel Arcanjo. Joaquim d’Albuquerque instalou-se em sua nova possessão, que batizou de Solar de Albuquerque e deu origem ao Senhorio de Santa Rita. A História antiga do Senhorio de Albuquerque se perdeu por muitos anos, até ser retomada por remanescentes da família, que construíram uma residência na região e reconstituiriam o Senhorio por volta da década de 90. Em 2018 Thomas de Albuquerque assumiu as possessões da família e trouxe o Senhorio para o mundo micronacional. Agora ele também anexa as possessões da sua família e da família de sua esposa, situada em uma região histórica de Natal, e dentro do Senhorio a região é batizada de Quinta Velha. A partir deste momento o Senhorio passa a contar com um vasto território, composto por três residências e é elevado a Reino, levando o nome de Reino da Quinta Velha.