Originalmente publicado pelo Arquivo Histórico Geral em 5 de maio de 2019.
A Casa da Quinta Velha tem o início da sua história ainda no período do Brasil Colônia, quando em 1717 a região foi doada para os portugueses, Antônio da Gama Luna e Maria Borges que logo instituíram uma grande propriedade rural batizada de “Quinta Velha”. Antes disso, porém, a região foi ocupada pelos holandeses no contexto das invasões do Nordeste e batizada como Keysers croon.
Em 1904, devido à grande seca que atingiu o interior do Estado, o Governo estadual do Rio Grande do Norte em parceria com o Governo Federal do Brasil decidiu construir uma ferrovia ligando a capital à cidade de Ceará-Mirim, concluindo a obra em 13 de junho de 1906. Após a conclusão da obra, os trabalhadores da ferrovia ocuparam os terrenos próximos à linha férrea e construíram suas moradias, assim como vários pescadores que se instalaram ali por sua proximidade com o Rio Potengi.
Foi neste contexto que a Casa da Quinta Velha foi construída, tendo sua conclusão estimada por volta de dezembro de 1906. Em 1996 a Casa foi adquirida pela família de Amanda de Albuquerque, Consorte do atual Senhor de Albuquerque. Nos anos seguintes a residência ficou sob domínio da família Oliveira e França até o ano de 2016, quando passou para o domínio da Sra. Amanda de Albuquerque e de Thomas de Albuquerque, sendo então anexada às possessões da família Albuquerque e do Senhorio das Terras de Santa Rita.