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Entrevista com o Secretário-geral da Conferência de Santiago.

A última semana foi de importantes mudanças na Conferência de Santiago. No dia 16/08 os membros da Conferência aprovaram seu Estatuto, que cria uma organização administrativa interna instituindo a função de Secretário-geral e seus respectivos secretariados. Já no dia 19/08 foi marcada a reunião para a eleição do primeiro Secretário-geral da Conferência e, com nove votos, foi eleito o Imperador-Rei Oscar, da Kárnia-Rutênia. Seu mandato vai até o dia 5 de janeiro de 2022.


Como chairman da principal organização diplomática brasileira da atualidade, o Secretário-geral terá como missão manter os esforços de fortalecimento da imagem da Conferência de Santiago no cenário internacional, o que já vem sendo feito de forma brilhante. Para entender os próximos passos da Conferência, convidamos Sua Majestade Imperial e Real Oscar I para uma entrevista:


Recentemente, a CS aprovou seu Estatuto e elegeu Vossa Majestade como primeiro Secretário-geral. Quais são as expectativas para o futuro da organização após estas importantes mudanças?

Oscar I: ao longo do primeiro ano de existência, a CS conseguiu se estabelecer não apenas como um bloco regional de sucesso, com respeito e ampla cobertura internacional, mas firmou uma ideia globalizada de cooperação que vai muito além da América. Devemos manter o ritmo de trabalho, mas acho válido abrirmos a oportunidade de ter um intercâmbio maior com micronações mundo afora. O crescimento enquanto organização internacional, que é a nossa maior expectativa, será orgânico e em grande parte, atrelada à nossa capacidade de receber novos micronacionalistas, novas micronações e novos pensamentos.


Como Secretário-geral, já há um plano de atuação definido? O que sua gestão buscará?


Oscar I: acredito que o meu primeiro dever seja tornar todos os órgãos que constituem a CS ativos, e então gerar atividade para além do plenário e influencie as micronações-membros e com isso, mostrar as vantagens de serem membros da CS: atividade externa que se comunica com a interna. Isso sem perder de vista os traços já consagrados de integração, respeito e profissionalismo que marcam a história da CS.


Hoje, o Micronacionalismo brasileiro ficou muito evidente no cenário internacional, sobretudo devido às movimentações da CS. Para VM, quais foram os pontos importantes dessa visibilidade e o que isso traz de positivo para o micronacionalismo brasileiro?


Oscar I: o mais importante foi sairmos do lugar-comum que ocupávamos e interagir com o mundo. Não existe "micromundo". Estamos todos no mesmo mundo e, ainda que em posições diferentes, com visões diferentes, estamos sujeitos às mesmas situações e questionamentos e precisamos interagir para termos respostas mais completas. O micronacionalismo brasileiro teve um despertar amplamente percebido no mundo através de Porto Claro, Reunião e Pasárgada, passou por um momento mais introspectivo e agora, ao longo do último momento, despertou para voltar a interagir com outras micronações e isso traz uma riqueza na vivência micronacional que é muito difícil de você mensurar. Temos acessos a novas pessoas, de novas origens, de novos idiomas, de novos pensamentos... Saímos da "bolha" e não somos mais atrelados ao pré-estabelecido de montar micronação e depois, reagir ao que fazem conosco. Os horizontes para o micronacionalismo brasileiro se expandem cada vez mais, como deve ser.


A CS se tornou uma espécie de reduto das principais micronações derivatistas e virtualistas brasileiras, mas no Brasil essa importância foi construída como resposta a uma repressão anterior fomentada por outros agentes micronacionais do Brasil. Vossa Majestade acredita que a CS terá o mesmo poder de atração de outras micronações do ponto de vista do cenário internacional, historicamente mais receptivo e majoritariamente Derivatistas?


Oscar I: realmente, surgimos como uma resposta contra uma corrente de pensamento antiquada e fechada, mas também contra uma forma de agir - a despeito do que digam, não há pessoa capaz de dizer que a CS, enquanto instituição, se negou a receber e a promover na medida de suas capacidades, toda ajuda necessária a quem se socorreu dela. O que eu espero para daqui em diante é que a CS seja, para quem a procurar, o que ela tem sido até agora: um porto seguro, um local de boa recepção. Nosso mais brilhante acerto foi termos sido muito menos apegados ao protocolo e muito mais às pessoas que desejaram se juntar a nós. Que continuemos dessa forma - valorizando as pessoas, suas histórias e seus esforços, ainda que pensemos diferente, ainda que não concordemos, contanto que possamos trabalhar juntos pelo micronacionalismo.


As primeiras ações do novo Secretário-geral da Conferência foi nomear o seu secretariado, conforme abaixo:


Secretariado da Cultura – Sua Graça, o Duque de Albuquerque, por Maurícia;

Secretariado da Diversidade – Sua Majestade, a Rainha da Sildávia, pela Sildávia;

Secretariado da Assistência Micronacional – Sua Majestade, o Rei de Quinta Velha, por Quinta Velha;

Secretariado da Saúde – Sua Majestade Imperial, o Imperador de Villa Alicia, por Villa Alicia;

Secretariado das Relações Públicas – Sua Majestade, o Rei de Ebenthal, por Ebenthal;

Secretariado da Economia – Sua Majestade, o Rei de Luna, por Luna;

Secretariado do Meio Ambiente – Sua Alteza Sereníssima, o Príncipe de Noronha, por Maurícia.


Foram nomeados ainda algumas autoridades de áreas específicas da Conferência de Santiago, a saber:


Autoridade Financeira da Conferência de Santiago – Sua Alteza Sereníssima, o Príncipe de Noronha, por Maurícia;

Projeto de Wiki da Conferência de Santiago – Sua Majestade, o Rei de Ebenthal, por Ebenthal;

Programa Antiterrorismo da Conferência de Santiago – Sua Graça, o Duque de Albuquerque, por Maurícia.

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